Surpresa!

Taí, você que anda sempre pela vida, sem ter o que fazer além do trivial: trampo, trampo, trampo. Acaba esquecendo que a vida é uma caixinha de surpresas. E como na máxima futebolística dá pra se esperar qualquer coisa, mas qualquer coisa MESMO!

E eu tava, por aí na vida, mais disposta do que o de costume. Até que tropecei em algo diferente. Bem diferente, na abordagem, na forma, no ponto de vista e do ponto de vista. Daí que por isso, depois de tempos, eu peguei pra mim. Ou melhor, eu tive vontade de pegar pra mim, depois de anos.

Tô tentando entender, aceitar, cuidar. Mas é difícil, quase impossível. Eu tô daqui, do alto das minhas convicções, pondo a prova conceitos, gostos e trejeitos. E no fim, cedendo a quase tudo que eu achava controverso. Será que tem que ser assim? Todo mundo diz, eu inclusa, que quando tem que ser, é, e é fácil.

Mas sei lá, na prática se é assim tãaao fácil, no meu caso ou é mentira, ou não vai ser. Porque não tá sendo nada fácil digerir. Eu procuro defeitos, barreiras, diferenças, aparas, suspeitas. Acima de tudo, justificativas. Sei lá, de novo. Acho que tô ficando paranóica.

Quando se tem algo mais a perder, do que o tempo, passa a custar mais caro, e dá um medo! E aí, eu já não sei se é só a idéia em si, ou a coisa como um todo que me atrai. Não dá pra saber. Porque a idéia em si é boa, mas é ruim. E a coisa como um todo também. Mas até aí o que na vida é de todo bom ou de todo ruim?
Então, só me resta a dúvida do ser. E de todo o ser.